quarta-feira, 12 de junho de 2013



CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO





OFICINA 2





ELABORAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM








GRUPO 04










ANTES DA LEITURA


•O professor necessitará do seguinte material:


•Coletânea de crônicas;





•Jornais e revistas que contenham crônicas;





•Dicionários;





•Aparelho datashow










Procedimentos/estratégias




1ª etapa







•Convidar os alunos a colocarem suas carteiras em formato de “U”;




•Questionar:




•O que significa a palavra cotidiano?




•O que sabem sobre crônicas?




Permitir que os alunos reflitam, pensem e discutam entre si e depois compartilhem suas ideias sobre o gênero.





•O professor deverá ouvir sem interferir e depois pode fazer o seguinte questionamento:




•Alguém costuma ler crônicas?




•Onde encontramos?




•Quais assuntos tratam?





2ª etapa









•Com a sala divida em grupos, fornecer aos mesmos jornais, livros, revistas com crônicas para que os alunos possam folhear, ler, enfim, ter um primeiro contato com o gênero.




•Na sequência o professor encerra esta etapa comentando sobre as situações de comunicação onde esse gênero é produzido: finalidade, para quem, onde circula e em que suportes (livros, jornais, revistas, internet) podemos encontrá-lo.













DURANTE A LEITURA









Etapa 3









•O professor entregará aos alunos uma cópia da primeira parte do texto “Pausa” de Moacyr Scliar;




•Os alunos farão leitura silenciosa e depois compartilhada (visando a heterogeneidade);




•Após essas leituras o professor questionará:





•O título chama atenção do leitor? Por quê?




•O que ele sugere?




•Pelo título dá para imaginar o assunto do texto?




•Que situações vocês acham que essa crônica vai retratar?





•Solicitar que os alunos imaginem como a história chega ao seu clímax e desfecho;




•Criar um pequeno texto em seus cadernos;




•Na sequência o professor faz a leitura total do texto, com boa entonação para cativar os ouvintes e confirmar ou retificar as antecipações da turma.












•O professor deverá questionar:


•Que sentimentos a crônica provocou?




•O que acharam da crônica?




•Alguém já viveu ou conhece alguém que viveu algo parecido com o que foi descrito?




•Ficou alguma dúvida sobre o texto?


Etapa 5





•Solicitar aos alunos que leiam novamente o conto, discutam e respondam:


•Que sentimentos ou emoções o conto despertou?


•A linguagem é atual?


•Qual é o assunto?


•Personagens?


•O autor observa ou faz parte da situação narrada?


•O professor deve instigar à reflexão:


•Dá para perceber a época em que o conto foi escrito?


•Há marcas de tempo e espaço? Quais?


•O jeito de narrar que o escritor utilizou para captar o conhecimento e provocar reflexões ou críticas: adotou um tom sério, usou humor, usou ironia ou valeu-se de lirismo fazendo comparações e utilizando metáforas?






6ª Etapa









•Os alunos assistirão ao vídeo de Chico Buarque – música: Cotidiano;


http://www.youtube.com/watch?v=FB4IaqWITB8


•Na sequência o professor questionará os alunos:


•Há algo em comum entre o texto e o vídeo?O quê?


•Espera-se que os alunos percebam que no conto o assunto é sobre um homem que aparenta estar descontente com sua vida e procura se refugiar num hotel.


•A semelhança com a música é justamente essa insatisfação masculina.





Nesse momento o professor pode mostrar aos alunos como um tema pode “passar” por diferentes gêneros textuais.





Solicitar aos grupos que preparem em papel kraft um quadro-síntese das características do gênero estudado, o qual deverá ser fixado em local público da escola.


AVALIAÇÃO



•Antes da leitura:


•Que atitudes o leitor apresenta ao ler?


•Mostra ter atividade seu conhecimento prévio?


•Explicita suas hipóteses a respeito do conteúdo do texto?


•Revela ter clareza do objetivo da leitura?


AVALIAÇÃO


•Durante a leitura:


•Verifica se suas hipóteses se confirmam ou não?


•Apoia-se nos elementos do texto para compreendê-lo ?


•Em caso de problemas de compreensão, utiliza que estratégias para solucioná-los?


•Compreende o texto globalmente?


•A velocidade com que lê é adequada?


AVALIAÇÃO


•Depois da leitura:


•Identifica o tema e a ideia principal?


•Identifica e recupera as informações literais?


•Compreende conteúdos não explícitos, que envolvem inferência e integração de segmentos do texto?


•Sintetiza o texto lido de modo coerente?


•Avalia criticamente o texto lido?


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


•ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.


•1. Crônicas (Gênero literário) 2. Olimpíada de


•Língua Portuguesa 3. Textos I. Laginestra, Maria


•Aparecida. II. Pereira, Maria Imaculada. III. Série.







terça-feira, 4 de junho de 2013

Olá colegas,

Agora temos um espaço muito importante para relatar nossas experiências com a leitura e a escrita.








EDNA APARECIDA JACINTO
(5 respostas)
(Novo)29/5/2013 20:40



Quem lê sempre pode tornar-se um bom leitor
Quem lê sempre pode tornar-se um bom leitor.Escrever bem depende fundamentalmente de uma leitura crítica do mundo,de um interesse real pelas coisas.
Responder




ELAINE FUGANHOLI MARQUES PAULO
(4 respostas)
(Novo)29/5/2013 20:59



Oi pessoal! Realmente todos nós ,que gostam
Oi pessoal! Realmente todos nós ,que gostamos de ler, já tivemos uma experiência marcante em nossas vidas.A minha foi na adolescência .Eu não vim de uma família de leitores, mas descobri desde cedo que a leitura abre portas, desbrava caminhos, nos transporta para onde quisermos! Eu tinha uma vizinha que tinha uma estante farta de livros. Eu namorava os livros dela, então comecei a tomá-los emprestados e fui lendo um após o outro .Li muitos livros do escritor Jorge Amado aos 12 ou 13 anos. Hoje, sei que aquela leitura não era muito indicada para minha idade, mas eu lia o que eu conseguia porque não tínhamos acesso fácil aos livros como temos hoje. Digamos que eu não escolhi os livros , eles é que me escolheram! E até hoje, eu tenho um carinho muito grande pelo escritor Jorge Amado que foi o escritor que me despertou para o mundo dos livros. Hoje, eu agradeço porque eu posso escolher as minhas leituras e sempre tenho livros na minha cabeceira, e eu os adoro!!!
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EDINA MARTA DÃSCANIO FERREIRA
(1 resposta)
(Novo)30/5/2013 12:17



Elaine, esse reconhecimento de que a leitura pode
Elaine, esse reconhecimento de que a leitura pode nos transformar é fundamental, e é isso que temos que passar para nossos alunos, não é mesmo?

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SIDINEIA TEIXEIRA NEVES

(Novo)30/5/2013 13:59



Nossa Elaine como é engraçado
Nossa Elaine como é engraçado a questão da leitura , não é mesmo. Eu já tinha lido e escutado os depoimentos e já tinha escrito o meu que irei publicar, mas quando li o seu, me lembrei que a minha paixão pelos livros é muito mais antiga, pois eu também tinha uma vizinha que tinha uma biblioteca maravilhosa,uma parede inteira com mais ou menos 3.00x 3.00m lotada de livros eu tinha 3 ou 4 anos e aquilo era a coisa mais linda que eu já tinha visto na minha vida, quando tinha 10 anos e já fazia pesquisas, eu me sentava na mesa da casa dela e o filho dela me orientava como fazer a referida pesquisa, imaginem aonde ( em uma Barsa), pasmem, então eu saia de lá toda cheia porque tinha certeza que a minha professora iria comentar a minha pesquisa.
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MARILEIDE MORAIS TORRES

(Novo)2/6/2013 18:23



Olá Elaine,


Olá Elaine,

Gostei muito de seu comentário, pois sem dúvida a leitura e uma boa educação abre portas ao longo do nosso caminho,sem contar no conhecimento individual que o livro proporciona. Assim como você minha primeira grande experiência com a leitura foi com Jorge Amado, fomos bem apresentadas a arte da literatura.
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Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)3/6/2013 19:17



Olá colegas.Estou lendo os depoimentos e me
Olá colegas.
Estou lendo os depoimentos e me emocionando com cada um deles. Como nós, que somos apaixonados pela leitura, temos muito em comum. Lembranças de antigos professores de Língua Portuguesa que nos faziam viajar no mundo encantado da leitura. Por isso, hoje em sala de aula, me sinto tão responsável por contar e encantar os alunos com uma bela história. Se anos atrás nossos professores já tinham esse compromisso, hoje ele tem de ser muito maior.
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REGINA FÁTIMA DE ALMEIDA DELLA CORTE
(6 respostas)
(Novo)30/5/2013 21:53



Caros colegas achei os depoimentos muito interessa


Caros colegas achei os depoimentos muito interessantes. Acredito que todos eles partem do princípio que a leitura é uma janela para o mundo. Quando ouvimos as declarações de escritores, quase sempre, eles foram bons leitores ou vinham de famílias de bons contadores de história. Minha avó era analfabeta, mas adorava contar histórias, lembro-me que viajava através das histórias que ela me contava. De origem portuguesa, primeiramente vinha a descrição do ambiente, depois a caracterização das personagens e por fim o relato. Meu pai também adora contar histórias, até hoje me delicio com seus “causos”.

Meu primeiro contado com livros, foi bem pequena, acho que aos 4 ou 5 anos, com uma coleção de contos de fadas acompanhada por disquinhos de vinil. Fazia de conta que lia, virava as páginas e ficava ouvindo as histórias, depois as contava com toda propriedade.
Responder




Neuza Faria de Amorim Antonio
(3 respostas)
(Novo)31/5/2013 19:50



Quando eu era criança, lembro de um tio que


Quando eu era criança, lembro de um tio que morava em Mato Grosso, esse se chamava Oscar, ele contava muitas historias de assombraçao, eu e meus irmaos ficavamos com muito medo, hoje vejo que aqueles contos que eu vi no passado, foi muito importante para meu crescimento e aprendizado...
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CLENILDA DE MENEZES DA SILVA
(1 resposta)
(Novo)1/6/2013 20:51



Boa noite, Neuza. Você me fez lembrar das hi


Boa noite, Neuza. Você me fez lembrar das histórias contadas pela família,realmente eram assustadoras. Muitas vezes sentávamos na área em noites de lua cheia para ouvir as histórias contadas pelos mais velhos.




Responder




Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)4/6/2013 9:59



Olá Neuza. A arte de contar hist
Olá Neuza.

A arte de contar histórias realmente é fascinante. Como é prazeroso ouvir um conto de fadas, por exemplo.
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MARIA ISABEL GRAMARIM BUZETTO

(Novo)3/6/2013 20:55



Boa noite, NeuzaNão fui criada em uma fam
Boa noite, Neuza
Não fui criada em uma família de leitores. Mas minha avó contava muitas histórias e minha mãe as conta até hoje, afirmando serem verdadeiras. Talvez tenha sido isso que despertou em mim a paixão pelos livros. Ao ler seu depoimento lembrei-me com muito carinho dos “causos” que com certeza tinham por objetivo ensinamento e formação de caráter
Responder




SUELI FRANCISCA DOS SANTOS
(1 resposta)
(Novo)3/6/2013 15:39



Boa tarde, achei os depoimentos dos escritores mui
Boa tarde, achei os depoimentos dos escritores muito interessante. Quando lemos as declarações podem refletir a vivência de cada um entre a leitura e a escrita. Gostaria de comentar o meu primeiro contato com os livros, foi entre 8 e 9 anos, em que eu ia numa banca de jornal e comprava aqueles livros de conto de fadas e lia e relia várias vezes, pois foi o primeiro fascínio com a leitura e escrita.
Responder




Neuza Faria de Amorim Antonio

(Novo)3/6/2013 19:40



Boa noite sueli,será que oseu grupo
Boa noite sueli,será que oseu grupo é o cinco, gostei do seu relato e acho que todostemos uma história parecida,fui criada ouvindo muitas leituras e peguei o gosto.
Responder




CRISTINA PAVONE

(Novo)1/6/2013 20:44



Caros colegasMinha experiência com leitura c
Caros colegas
Minha experiência com leitura começou quando minha irmã lia historinhas para mim.Depois vieram os livrinhos infantis dados por meu irmão.Já na adolescência pegava emprestados os livros de minhas primas que compravam as obras do Círculo do Livro, como eu adorava!
Cresci ouvindo meu pai , um italiano que participou da 2ª Guerra Mundial ,contando suas histórias e isso me fascinava , mais tarde para presenteá-lo escrevi resumidamente suas memórias.
Já na faculdade me identifiquei com os poemas de Fernando Pessoa, Carlos Drummond, Florbela Espanca entre outros.
As experiências de nossa geração se encontram na medida em que tínhamos na leitura um prazer, uma companhia, um sonhar, o depoimento que mais me impressionou foi de Antonio Candido que em sua sabedoria nos enriquece falando sobre a importância da obra literária na vida das pessoas.
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WILSON LUIZ RAMOS

(Novo)3/6/2013 23:36



Meu primeiro contato com a leitura aconteceu quand
Meu primeiro contato com a leitura aconteceu quando eu fiz 6 anos e ganhei uma coleção completa de Monteiro Lobato, eu fiquei fascinado, lia tudo , várias vezes, depois ganhei o Pequeno Príncipe, viaja com ele, adorava tudo, os Baobás, a florzinha, bêbado, era muito legal. Minha última leitura foi Tempus Fugit de Rubem Alves.
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MARIA APARECIDA SOUZA BRITO

(Novo)4/6/2013 0:51



Minha família tem grande tradiç
Minha família tem grande tradições em contar história sobre personagens sertanejos, entretanto, pouco é o costume em incentivar os menores à leitura.
Eu entretanto, me apaixonei pelo mundo da leitura, quando em meus 13 anos li o livro "açucar amargo", de Luiz Puntel, indicado pela a minha professora de português (Angela), a história gira em torno de uma menina chamada Marta, cujo a mesma passa por dificuldades pelo fato de ser de uma família patriarcalista, machista e ciúmenta. Começando por seu pai um homem super rude, que não dá a menor atenção a sua filha (Marta).
O livro aborda o problema do trabalho rural, as dificuldades do bóia fria no campo, o problema da posse de terra. A leitura nos envolve de tal maneira , a perdemos a noção do mundo, "mergulhamos " no mesmo.
Desde então , não me imagino vivendo em um mundo onde não tenhamos livros, a literatura é realmente incrível, e eu só confirmo este fato a cada leitura finalizada.
Responder




Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)4/6/2013 8:39



Caros Colegas. Tenho uma experiência pe
Caros Colegas.

Tenho uma experiência pessoal que trago em minha memória até hoje. Não que seja a única, claro, mas sem dúvidas a que mais me marcou e motivou a seguir a profissão.
No Ensino Médio, estudeu na escola Luigi Pirandello, tinha uma professora de Português chamada Malú. Nossa, como eram encantadoras as aulas daquela professora. Em um determinado dia, chegamos na sala de aula que estava toda decorada com motivos românticos, pétalas de rosas espalhadas no chão. Ao som de Elis Regina com a música Fascinação, entramos e nos acomodamo sem nossos lugares. Logo em seguida a professora entrou na sala e declamou lentamente vários poemas de Fernando Pessoa. A sala inteira ouvia, como se não houvesse vida lá fora, como se o próprio Pessoa estivesse ali a declamar seus poemas. Logo depois, todos muito emocionados, podemos relatar o que sentimos naquele momento, realizações e frustações pessoais vieram à tona.
Certamente, essa foi a experiência de prática de leitura que mais marcou minha vida. Já reencontrei essa professora várias vezes, e ela sente-se muito satisfeita de saber que ali, naquela aula de literatura, plantou várias sementes.
Elizabeth
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CLENILDA DE MENEZES DA SILVA
(1 resposta)
(Novo)30/5/2013 18:59 - Editado(30/5/2013 21:05)



Fui matriculada aos 7 anos na escola estadual e n


Fui matriculada aos 7 anos na escola estadual e não sabia ler. Fui alfabetizada na primeira série.

Minha mãe gostava de ler revistas. Quando eu estava por perto, ela lia em voz alta. Lembro que ganhei um livro de contos da minha avó e foi aí que comecei a me interessar pela leitura.

Meu pai comprou um livro que tinha como título "A galinha dos ovos de ouro" fiquei fascinada com a história imaginando como poderia uma galinha botar ovos de ouro. A ilustração também chamava atenção, o material tinha muito brilho, principalmente o ovo.

Gostava de ler em voz alta e na maioria das vezes a ouvinte era a minha mãe. Quando não entendia o vocabulário das palavras ela me ajudava.

Na 4ª série a professora exigia a leitura de um livro por bimestre. O primeiro livro que li "Feijão e o sonho" e daí por diante comecei a ler vários gêneros literários.


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Neuza Faria de Amorim Antonio

(Novo)31/5/2013 19:44



Achei muito interessante a sua esperiencia com a l
Achei muito interessante a sua esperiencia com a leitura e a escrita, acho que todos nos quando eramos criança passamos pela mesma esperiencia. Cada um com a sua vivencia de familia com certeza tem sempre um livro que marcou a sua infancia.
Responder




REGINA FÁTIMA DE ALMEIDA DELLA CORTE

(Novo)30/5/2013 21:49



Caros colegas achei os depoimentos muito interessa


Caros colegas achei os depoimentos muito interessantes. Acredito que todos eles partem do princípio que a leitura é uma janela para o mundo. Quando ouvimos as declarações de escritores, quase sempre, eles foram bons leitores ou vinham de famílias de bons contadores de história. Minha avó era analfabeta, mas adorava contar histórias, lembro-me que viajava através das histórias que ela me contava. De origem portuguesa, primeiramente vinha a descrição do ambiente, depois a caracterização das personagens e por fim o relato. Meu pai também adora contar histórias, até hoje me delicio com seus “causos”.

Meu primeiro contado com livros, foi bem pequena, acho que aos 4 ou 5 anos, com uma coleção de contos de fadas acompanhada por disquinhos de vinil. Fazia de conta que lia, virava as páginas e ficava ouvindo as histórias, depois as contava com toda propriedade.
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ANDRE DA SILVA TORRES
(4 respostas)
(Novo)31/5/2013 12:23 - Editado(31/5/2013 12:24)



Os depoimentos que tive a oportunidade de ler e ou


Os depoimentos que tive a oportunidade de ler e ouvir acrescentam muito a consideração que nós educadores já tínhamos pelo importante hábito da leitura e que precisamos despertar nos alunos, a tarefa de torná-los leitores e escritores é difícil, entretanto nossa profissão é corajosa, mobilizadora e política. A leitura nos dá força para questionar o mundo e perceber novas possibilidades, tive sorte na infância de crescer cercado de livros variados e revistas em quadrinhos que minha mãe ao perceber que eu gostava de ler, comprava sempre. Entendo que nossos alunos em grande maioria alegam não gostarem de ler porque não tiveram o prazer de ler algo significativo de fato para eles. As transformações na sociedade fazem com que os professores estejam presentes nesta primeira experiência da leitora que outrora os pais faziam parte.
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EDINA MARTA DÃSCANIO FERREIRA

1/6/2013 12:09



Verdade, André, isso não podemos nos
Verdade, André, isso não podemos nos esquecer. Hoje o professor tem importância fundamental na inciação à leitura.

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MARILEIDE MORAIS TORRES
(1 resposta)
(Novo)2/6/2013 18:41



Boa tarde, André!!!


Boa tarde, André!!!

Você coloca em seu depoimento que os alunos alegam não gostarem de ler, isso é verdade. Tarefa difícil do professor dispertar o interesse pela leitura, num país onde a população não tem esse hábito. O povo brasileiro faz muitas leituras do mundo; problemas sociais : emprego, transporte, saúde, segurança e educação; essa última transferida única e exclusivamente para a escola. Pude ver nos depoimentos que em sua grande maioria o dispertar da leitura se deu em casa, com seus pais e familiares. Hoje em dia, parece que isso não acontece mais.
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Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)3/6/2013 21:17



Olá Marileide, Muito bem colocada sua
Olá Marileide,

Muito bem colocada sua opinião. Infelizmente, hoje a escola é a única responsável por todo esse processo de inserir o aluno no mundo da leitura, o que é uma pena, pois torna tudo muito mais complicado.
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SUELI FRANCISCA DOS SANTOS

(Novo)3/6/2013 15:52



André, acredito que o hábito da leit
André, acredito que o hábito da leitura parte da família, vejo isso pelo meus dois filhos, um de 7 e o outro e 8 anos que quando vão dormir pede para eu ler uma estória de contos de fadas ou gibis e eu observei que a minha filha mais nova adora desenhar as personagens que são lidas para ela e entregar para mim, e eu fico orgulhosa com essa atitude dela.
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Neuza Faria de Amorim Antonio

(Novo)31/5/2013 19:38 - Editado(3/6/2013 19:50)








A minha experiência com a leitura e a escrita foi muito boa, lembro-me que era criança e que era muito curiosa. Gostava de ficar brincando de casinha e que era a professora da escola. Quando tinha oito anos comecei a ler livros de historias : Branca de Neve, Cinderela, Rei Arthur , Princesa e o Sapo e etc...

Na casa da minha amiga existem muitos livros, acho que foi lá que comecei a pegar gosto pela leitura.
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ALMIR SANTOS DE FARIAS

(Novo)1/6/2013 0:40 - Editado(1/6/2013 0:54)



Quando completei 7 anos em de 14 de dezembro de 19


Quando completei 7 anos em de 14 de dezembro de 1953, fui matriculado no Colégio Santa Cândida, em Curitiba estado do Paraná,éra um colégio de padres,os professores eram muito severos,e como eu não sabia lêr nem escrever, era muito descriminado por não ser alfabetizado e também pelo tamanho, eu éra o menor da turma e o mais escuro,os alunos me chamavam de negrito por que eles éram todos branquinhos dos ólhos azuis filhos de alemães e poloneses por causa disso é que eu sempre fui descriminado,e um bélo dia não aguentei as provocações,parti para briga, resulta apanhei muito da tuma e ainda fiquei de castigo ajoelhado atrás da porta,até o final da aula,fui suspenso por tres dias,e ao chegar em casa apanhei por ter brigado e por ter sido suspenso,dai a minha vida no colégio virou um inferno,tive aguentar as provocações,pois não podia brigar se não seria expulso não foi facil,mas aguentei. Mas nem tudo é tão ruim assim pois um bélo dia meu tio Zézito veio nós visitar ele éra major da Força Aérea Brasireira e também poliglota,ao saber que eu já estava na escola,me elogiou muito ele sempre falava que éra para eu estudar bastante que éra para quando eu crescer,ser um major igual a ele,no dia seguinte ganhei um presente dele,ao abrir fiquei mais contente,era um livro de história João e Maria ,adorei na época ainda não sábia ler direito, ficava só soletrando, até que com muito custo aprendi,e a maior alegria da minha vida foi quando a professora mandou eu ler,e eu consegui ela me deu parabéns.dai em diante tudo que pegava eu lia em voz alta e acabei perdendo a inibição e isso me ajudou muito a superar a discrininação que sofria passei a não dar mais impotância passeia a se preocupar em aprender a ler e escrever o que me ajudou muito foi os bons exemplos que tinha em casa e a educação que meus pais me deram,até hoje quando lembro da minha infância eu sinto uma alegria e começo a pensar que graças as surras e os castigos que eles me deram é que fez o homem que sou hoje.E hoje, ao 66 anos de idade, casado, tive duas filhas que me deram seis netos lindo e maravilhósos os quais foram educados com muito dialogo, amor e carinho por isso eu me considero um homem reaizado!
digitalizar0001.pdf
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maria estela dos santos
(2 respostas)
(Novo)2/6/2013 9:41 - Editado(2/6/2013 9:50)



O meu gosto pela leitura aconteceu lá pelos
O meu gosto pela leitura aconteceu lá pelos 7 anos, lembro que naquela época, nós eramos alfabetizados no 1º ano do primário, não havia pré-escola, eu morava com meus avós. Minha avó era analfabeta, o meu avô era alemão e muito culto. Ele fugiu da segunda guerra na Alemanha e veio com a sua familia (esposa e filhas), para o Brasil. Depois de longos anos aqui no Brasil, ele consolidou o desquiste e foi morar sozinho no Brooklin. Foi aí que ele conheceu a minha avó, ela se chamava Maria Rita era filha de índio e caboclo, vulgo "bugre".Minha vó era cozinheira de carteira (tenho até hoje a sua carteira registrada datada de 1952), meu vô era funcionário público e trabalhava na extinta detenção no Carandiru, sua função na mesma era barbeiro dos detentos. Ah! Esqueci de dizer o nome do meu avô, seu nome era Herbert Friederick Kranz, que nome lindo, pomposo não é? Bom, voltando à questão da leitura, o meu vô foi o responsável pela minha primeira alfabetização, todos os domingos ele lia o jornal Estado de São Paulo, e o estadinho ficava comigo, no ínicio eu apreciava as imagens, depois as primeiras letras, que ele(vô) com parcimônia me explicava e me ensinava.Como era de praxe esse contato com a leitura todos os domingos. Eu já sabia ler quando entrei na escola, o meu gosto pela leitura era tão aguçado nessa época que eu lia escondido dele, o famoso "Notícias Populares" que era proibido para crianças, ele escondia debaixo do sofá e só lia na semana. Domingo era o dia mais interessante e mais enriquecedor para mim. Devo tudo a esse alemão que veio parar aqui no Brasil e que me mostrou, e me proporcionou o gosto pela leitura e a minhas primeiras escritas.
Responder




EDINA MARTA DÃSCANIO FERREIRA

(Novo)2/6/2013 10:46



Almir e Maria Estela...que delícia de hist
Almir e Maria Estela...que delícia de histórias!
Nos remeter ao passado, lembrar de histórias que marcaram nossas vidas é muito prazeroso, além de colocarmos em prática oe exercício da escrita, não é verdade?
Peço que deem uma olhada no correio que enviei uma mensagem importante sobre a publicação dos depoimentos.
Abraços
Edina
Responder




ALMIR SANTOS DE FARIAS

(Novo)3/6/2013 20:03



Olha só Maria Estela,temos algo em comum, a
Olha só Maria Estela,temos algo em comum, a nossa hitória é bem parecida, que maravilha lembrar da nossa infancia,as vezes eu fico me perguntando será que esses alunos algum dia vão lembrar com a alegria que nós sentimos ao falar da nossa infancia?
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Vanessa Cabral Ferreira
(3 respostas)
(Novo)2/6/2013 12:15



Eu não consigo lembrar qual foi o meu prime


Eu não consigo lembrar qual foi o meu primeiro contato com a leitura e com os livros. Desde que me entendo por gente a presença dos livros é garantida. Cresci em uma casa repleta de livros, com pais que liam muito, com uma avó que apesar da pouca instrução tem uma sabedoria de vida magnífica e um tio que estudava bastante e estava sempre às voltas com os livros também. Além de ter crescido em uma casa com inúmeros estímulos de leitura, eu era a única criança, todos trabalhavam fora e eu ficava com a minha vó que fazia o serviço da casa e com isso eu criava meu próprio mundo. Lembro-me de uma coleção dos clássicos da Disney que meus pais compraram para mim, vinha o livro e o cassete com as histórias. Eu ficava com esses livros para todos os lados, criando as minhas fantasias infantis. A partir daí, sem esquecer os estímulos da escola também (obrigada profª Marlene – E. E. Dom João Maria Ogno OSB), a leitura se tornou minha companheira, que permitia que eu viajasse para outros mundos, outras épocas, sem sair do lugar. Até hoje a leitura tem esse poder para mim, de me transportar, de criar na minha imaginação mundos, cenários, pessoas e viver tudo isso como se eu fosse mais uma personagem.
Responder




MARCIA APARECIDA TEODORO
(1 resposta)
(Novo)2/6/2013 18:16



Oi, VanessaEu não posso dizer que tive a me
Oi, Vanessa
Eu não posso dizer que tive a mesma história de vida quanto a leitura que voce.
Meus pais eram de família muito humilde, inclusive estudaram somente até o antigo primário.
Mesmo assim, sempre se importaram e fizeram com que os filhos estudassem.
Esse é o maior tesouro que todos nós temos hoje.
Abraços
Márcia
Responder




Neuza Faria de Amorim Antonio

(Novo)3/6/2013 19:58



Oi, Marcia estamos no mesmo grupo e acho que temos
Oi, Marcia estamos no mesmo grupo e acho que temos as mesmas dificuldades com o blog,espero que alguma colega que tenha habilidade se manifeste, ajudarei no que for preciso.A minha experiência foi muito boa tinha muita gente ao nosso redor para ajudar a ler e a escrever.
Responder




ELIZETE XAVIER DA ROCHA

(Novo)2/6/2013 23:16



Boa noite cursistas. Maravilhosas as experiê


Boa noite cursistas. Maravilhosas as experiências e depoimentos de vocês.

Assim como você, tambem sou de família humilde, criada na zona rural numa cidade do interior chamada Marilia..

Pórem sempre gostei de ler e escrever. lembro que ficava ouvindo os anuncios no rádio vitrola e deitada á sombra do abacateiro,

ficava escrevendo, desenhando ou criando símbolo dos produtos. Mas a minha experiência na leitura , me lembro que quando voltava da escola

situada em uma cidadezinha chamada Lácio, havia no trajeto até o sítio, um depósito de papeis para uma fábrica de papelão e caiam algumas revistas que ficavam na calçada. Eu não tinha vergonha, apanhava as mesmas e seguia a estrada tentando decodificar as letras, formar palavras,frases e até os textos das propagandas ali contidos. com isso, fui me aperfeiçoando e degustanado cada fez mais minha competência leitora. gostarm do meu relat? Em breve registrarei outros para outros cursistas.

Boa sorte a todos...


Responder




MARILEIDE MORAIS TORRES
(1 resposta)
(Novo)2/6/2013 15:57



Caros colegas professores!!!!!


Caros colegas professores!!!!!

Que lindos depoimentos, ao ler cada um fui me lembrando das minhas experiências . Aos 6 anos já estava alfabetizada.Meus pais tinham somente o antigo primário, ou seja, a 4ª série, porém lembro das enciclopédias que a minha mãe comprou pra mim, para pesquisar e auxiliar nos trabalhos de escola. A minha primeira grande experiência com a leitura nunca vou esquecer, foi na 8ª série tinha 13 anos quando li Capitães de Areia de Jorge Amado, pelas mãos da professora Lucinda de Língua Portuguesa. Foi incrível, devorei o livro em 3 dias, fiquei arrasada quando a Dora morreu, chorei e fiquei revoltada com Jorge Amado.

Nesta época não tinha consciência da importância social da obra, mas fiquei inquieta como aquelas crianças poderiam viver a mercê da vida. No meu mundinho não existiam crianças abandonadas. Gostei muito do depoimento do Newton Mesquita : “ os livros da possibilidade de ir a outros países, conhecer outras civilizações, outras pessoas, ver como elas viveram, pensavam, descobriram e escreveram.” Sem dúvida a magia da leitura está em poder dialogar em qualquer tempo e lugar.
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IZABEL CRISTINA GOIS

(Novo)2/6/2013 22:40



Marileide, nós tivemos algo em comum: a pre
Marileide, nós tivemos algo em comum: a preocupação de nossos pais era com os estudos dos filhos e, por isso, nunca deixaram de comprar os livros exigidos na escola e nossa primeira "biblioteca" foi de um enciclopédia, que usamos muito para nossas pesquisas, além disso, acompanhava ums dois almanaques diferentes, com lendas, curiosidades... eu adorava!
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MARCIA APARECIDA TEODORO
(1 resposta)
(Novo)2/6/2013 18:13



Boa noite a todos.Eu me lembro do primeiro livro q
Boa noite a todos.
Eu me lembro do primeiro livro que li. Acho que estava no 3° ano do antigo primário.
"Memórias de um cabo de vassoura", esse era o nome.
Que interrante!
Algum tempo atrás, por acaso, estava passando perto de um sebo e lá estava o livro. Comprei e tentei lê-lo novamente.
Ler é como viajar pra mim. Podemos nos transportar para vários lugares, lugares onde nunca estivemos. É conhecer pessoas, imaginá-las. Acho a leitura uma atividade tão rica.
Infelizmente, antes de me tornar professora, eu não tinha o hábito de ler. Achava bonito quando encontrava pessoas que gostavam de ler. Com o tempo, fui descobrindo que ler é hábito.
Hoje me interesso muito por leitura e percebo como ela faz com que agente amadureça.

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Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)4/6/2013 10:27



Oi Marcia. Também tenho esse apego f
Oi Marcia.

Também tenho esse apego físico com as minhas primeiras leituras, assim como você sempre que vejo um livro que li na infância, tenho vontade de comprá-lo. Isso acontece toda vez que vou ao sebo e encontro algum livro da coleção vagalume, certamente tenho uma vontade enorme de levá-lo comigo. Não sei se iria ler novamente, mas gosto de olhar, folhear e principalmente, indicar para os alunos.
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IZABEL CRISTINA GOIS

(Novo)2/6/2013 22:32 - Editado(2/6/2013 22:40)



Diferente de muitas pessoas, não tenho vivo
Diferente de muitas pessoas, não tenho vivo na lembrança o momento em que me descobri leitora, mas lembro que lia tudo que via. Na escola, fiz várias leituras obrigatórias e gostei delas. Mas a literatura entrou de vez na minha vida no período em que cursava o Ensino Médio (2º grau na época). Nessa época, eu lia pelo menos um livro por mês, eram best-sellers, Sidney Sheldom e Harold Robins, mas foi a porta de entrada para todas as outras leituras que se seguiriam. Para mim, a leitura é um momento de introspecção, mas que, me permite um novo olhar para o mundo real: para o que é belo, para os outros seres humano.
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MARLENE DOS SANTOS ALVES FERREIRA

(Novo)3/6/2013 2:20



Oi colegas cursistas!!!Venho de uma fam
Oi colegas cursistas!!!
Venho de uma família de 6 filhos ,não era muito fácil comprar livros como hoje,mas um dia,meu chegou com uma caixinha azul de livros de Contos de fadas.Eles eram lndos ,fiquei encantada com os livros ,mas era um para cada filho .O meu se chamava a menina preguiçosa.Quando ainda nã sabia ler fiz meu pai contar a tal estória trocentas vezes .Aos sete anos veio a minha alfabetização,.li todos os livros dos meua irmãos e dai nãoparei mais..Na 2° ano ganhei um livro como aluna destaque que se chamava Cachinhos de ouro.Li esse livro também muitas vezes,comecei a ler muitos textos e livrosque mais tarde serviram para a minha área de trabalho.Meu pai sempre trabalhou muito à noite então ele fazia coleção de livros de faroeste.Concordo com um autor que diz ,que nós podemos viajarpara muitos lugarese conhecer muitas coisas diferentes..Eu concordo com o colega André quando ele diz que precisamos despertar o hábito da leitura em nossos alunos .A leitura nos da força para questionar o mundo e perceber novas possibilidades.Se atingirmos ao menos 60% por cento pdo nosso público, podemos nos considerar vencedores de uma missão difícil e desafiadora nos dias de hoje.
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EDINA MARTA DÃSCANIO FERREIRA

(Novo)3/6/2013 8:47



Caros cursistas,


Caros cursistas,

Relatos de experiências pessoais, portanto de cunho autobiográfico tem sido bastante valorizados nos contextos acadêmico e escolar, como gêneros catalisadores da formação.

Nesse sentido. Os textos produzidos e apresentados favorecem a pontencialização de ações consideradas mais produtivas para o processo de formação. É um facilitador porque, na posição de narrador/autor, mais facilmente são expostos os anseios, as dúvidas, as críticas os conflitos e tensões o que abre espaço para o redimensionamento de práticas, para a reflexão sobre suas ações e sua própria escrita – favorecendo também a auto-análise tanto na produção como na releitura de seus próprios relatos.

Enfim, essa experiência contribui para a formação de seus autores e leitores, já que trazem indícios de como estão compreendendo as práticas e se construindo como professores de língua materna.

O que pensam sobre isso? Essas são ações que podem ser consideradas instrumentos de formação docente?

Aguardo a participação de todos!

Um abraço
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MARIA ISABEL GRAMARIM BUZETTO
(1 resposta)
(Novo)3/6/2013 21:19



Lembro-me que minha primeira experiência com
Lembro-me que minha primeira experiência com a escrita foi através de meu vizinho, um pouco mais velho que eu, que tinha gibis e livros infantis que me deixava folhear e às vezes lia alguma coisa para mim, embora sem paciência e com má vontade. Depois quando estava sendo alfabetiza, minha professora nos levou para um espaço de lazer onde havia jogos, brinquedos e livros. A alegria que senti ao vê-los e poder manuseá-los foi tão intensa que me lembro da sensação até hoje. A partir daí tornei-me uma devoradora da palavra escrita, lendo tudo que me caia nas mãos, a maior parte sempre tomando emprestado de amigas e primas. Até descobrir a biblioteca pública da qual me tornei freqüentadora assídua.
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Elizabeth Henrique Felipe da Silva

(Novo)4/6/2013 9:52



Olá Maria Isabel.


Olá Maria Isabel.

Que bacana seu relato. É impressionante como gravamos esse momentos em nossas memórias, seja com o vizinho, um amigo mais velho, professores ou os nossos pais, temos muitas lembranças das nossas primeiras experiências com a leitura. Lembro-me que ia até o Centro Cultural da Vergueiro ainda muito jovem, uns onze ou de doze anos de idade, acha incrível e encantador ficar no meio dos adultos (universitários) lendo aqueles livros imensos e pensava eu com um livro na mão: Um dia eu estarei aqui, fazendo pesquisa dos meus trabalhos universitários. E assim aconteceu, anos depois fazia a maioria dos meus trabalhos no centro cultural, não só pelos conteúdos que encontrava lá, mas principalmente pelo aconchego que aquele lugar oferece. Até hoje, tenho o habito de visitar o Centro Cultural, seja para ler, assitir a uma peça teatral ou simplesmente me sentar em um lugar que me sinto bem.

Elizabeth